Transporte mais barato: Uber e 99 criam possibilidade de usuários de aplicativos sugerirem valores de corridas
Já fazem dez anos que a economia bem como o mercado brasileiro passou por uma mudança significativa no quesito mobilidade, visto que desde 2014 o aplicativo Uber chegou no segmento de transportes e aos poucos conseguiu se consolidar como uma alternativa ao transporte tradicional, bem como aos táxis, sendo um dos aplicativos mais utilizados no Brasil e contando com número considerável de downloads nas lojas de aplicativos.
Os anos iniciais dos aplicativos de transporte no Brasil foram marcados por uma ruptura com o sistema tradicional, que acabou reagindo de uma maneira firme, até causando entraves e pequenas confusões, visto que a reação inicial de determinados segmentos não foi muito receptiva a alternativa. Contudo o público pagante – que de certa forma é quem precisa das alternativas de transporte – se movimentou para seguir utilizando as aplicações.
Nos primeiros momentos os aplicativos surgiram como uma alternativa aos transportes tradicionais, mas com o passar dos anos tem sido a principal fonte de deslocamento para milhões de brasileiros, visto que após a saída de um evento ou até mesmo do trabalho a busca é por uma maior comodidade, bem como um maior ganho de tempo em determinados casos.
Aplicativos de transporte estudam alternativas para reduzir o valor das viagens
Embora inicialmente a ideia dos aplicativos de transporte fosse de conduzir os passageiros de um ponto a outro, a realidade tem sido ainda mais abrangente e os aplicativos são um meio de deslocamento de maneira geral, incluindo para transportes de mercadorias e até mesmo com a recente inclusão das motocicletas, que figuram uma alternativa mais barata e mais veloz.
Ainda assim os aplicativos seguem buscando alternativas para ampliarem o número de usuários de seus serviços e um meio que tem sido eficaz é a possibilidade de que os usuários negociem os valores diretamente com os motoristas, o que permitirá uma margem diferenciada para a concretização do negócio, dependendo especialmente do acerto entre as partes para que a viagem possa acontecer.
A mudança no formato do negócio ainda está em fase de testes e apenas uma parte dos usuários tem acesso a esta mecânica, que deve seguir algumas regras específicas a exemplo de não permitir a inclusão de pontos de parada ao longo da viagem, bem como o valor estabelecido permanecer inalterado independente do tempo do deslocamento.
A ideia também visa permitir que o passageiro faça ofertas mais elevadas em comparação com o valor previsto, o que permitirá uma maior velocidade na aceitação da corrida, ao passo que valores mais baixos tendem a ficarem mais tempo em aguardo. A medida visa acompanhar o mercado da América Latina, que em alguns países já tem a opção que permite essa negociação.