EITA! Imposto de Renda confirma PÉSSIMA NOTÍCIA hoje 11/01 para quem ganha mais de R$2.824,00

A tabela progressiva do Imposto de Renda (IR) ficará sem alterações em 2025, considerando que a reforma tributária que poderia ajustar as faixas de isenção somente deverá ser encaminhada ao Congresso depois da aprovação do Orçamento deste ano.

Dessa forma, atualmente, os contribuintes que ganham mais de R$ 2.824 por mês — valor um pouco abaixo de dois salários mínimos — seguirão pagando Imposto de Renda.

No encerramento de 2024, o Governo Federal tinha manifestado o propósito de expandir a faixa de isenção para R$ 5 mil como elemento da segunda etapa da reforma tributária, focada no IR.

Imposto de Renda
Imposto de Renda. Foto: Reprodução

Em compensação, seria implementada uma nova alíquota de aproximadamente 10% para ganhos acima de R$ 50 mil mensais, iniciativa destinada a compensar o impacto fiscal.

Contudo, segundo informações do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, “divergências” nas estimativas da Receita Federal adiaram a apresentação do projeto. Se o Congresso aprovar o Orçamento em fevereiro, a reforma poderá ser enviada no mesmo mês ou início de março, com implementação prevista apenas para 2026.

Faixa de isenção congelada

A modificação mais recente na tabela progressiva aconteceu em fevereiro de 2024, quando a faixa de isenção passou de R$ 2.640 para R$ 2.824 (2 salários mínimos).

As outras faixas permanecem sem mudanças desde 2015.

Para trabalhadores que recebem até dois salários mínimos, um desconto simplificado de R$ 564,80 na base de cálculo assegura a isenção.

Confira a tabela progressiva mensal do IRPF para 2025:

ase de Cálculo (R$) Alíquota (%) Parcela a Deduzir (R$)
Até 2.259,20 Zero Zero
De 2.259,21 a 2.826,65 7,5 169,44
De 2.826,66 a 3.751,05 15 381,44
De 3.751,06 a 4.664,68 22,5 662,77
Acima de 4.664,68 27,5 896

Isenção de até R$ 5 mil: previsão para 2026

Embora tenha sido uma das principais promessas eleitorais do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o aumento da faixa de isenção para R$ 5 mil só deve ser implementado em 2026.

Segundo Haddad, o governo planeja encaminhar o projeto em 2025, considerando ser um momento mais propício por não haver eleições naquele ano.

A medida contempla não apenas a ampliação da isenção, mas também estabelece ajustes graduais para salários acima de R$ 5 mil e propõe novas faixas de tributação para rendimentos mais altos, alinhando-se à política de equidade tributária do governo.

O projeto será encaminhado ao Congresso em 2025, onde receberá análises e modificações antes de sua efetivação.

PIX de R$5 mil, como fica?

A Receita Federal emitiu no último dia 8 de janeiro, quarta-feira, um informe explicando que a nova atualização e expansão no monitoramento de transações financeiras não implica em cobrança de taxa no Pix nem elevação na arrecadação de impostos.

Os questionamentos surgiram com a implementação em 1º de janeiro da revisão dos limites de operações financeiras que precisam ser informadas à Receita Federal.

A partir deste momento, o órgão também passou a solicitar que esses dados de transferências via Pix sejam reportados por empresas de cartão de crédito e instituições de pagamento, incluindo apps e carteiras digitais.

Anteriormente, somente instituições bancárias tradicionais possuíam essa exigência e as transações via Pix não faziam parte do conjunto de operações supervisionadas.

Atualmente, a Receita Federal expandiu seu monitoramento para incluir movimentações em contas e carteiras digitais, abrangendo serviços como Pagbank, PicPay, Paypal, Mercado Pago, entre outras plataformas.

A implementação foi divulgada em setembro através de uma nova diretriz: IN RFB nº 2219/2024.

A regulamentação estabelece novos patamares mensais de movimentação que dispensam comunicação à Receita Federal, elevando de 2 mil para 5 mil reais para indivíduos (pessoa física) e de 5 mil para 15 mil reais para empresas (pessoa jurídica).

“A Receita busca combater a sonegação fiscal, não se trata de tributação adicional, apenas da necessidade de reportar transações Pix que ultrapassem o limite estabelecido”, esclarece João Eloi Elenike, dirigente do IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação).

As recentes determinações expandem o alcance da Receita na identificação de operações não tributadas, afirma Thais Veiga Shingai, docente de gestão tributária da Fipecafi.

Ela ressalta que o acompanhamento da Receita sobre transações já existia:

“Não houve majoração ou introdução de tributos nem alterações significativas. Ocorreu uma atualização, pois a Receita já monitora operações financeiras de pessoas físicas e jurídicas há anos através do sistema e-Financeira”, detalha.

Assim, essa obrigatoriedade foi meramente atualizada para incorporar novas modalidades de transações eletrônicas de pagamento surgidas recentemente.

Como os dados são reportados semestralmente, em agosto deste ano, a Receita receberá informações sobre pagamentos e transferências que excederam o limite em contas e carteiras digitais.

Com o fortalecimento da fiscalização, especialistas preveem um aumento no número de contribuintes que podem ser incluídos na malha fina do Imposto de Renda.

“Este é o propósito. Pessoas físicas e jurídicas envolvidas em sonegação fiscal enfrentarão maior pressão para se adequarem e garantirem que suas declarações sejam compatíveis com as informações fornecidas pelas instituições financeiras e de pagamento”, afirma o presidente do IBPT.

Saulo Moreira

Apaixonado por escrever, sou graduado em Ciências Contábeis pela Universidade do Estado da Bahia. São mais de 15 anos em experiência textual, 30 mil textos publicados e milhões de usuários alcançados através de notícias de qualidade focadas em atender as necessidades do usuário, desde futebol,… Mais »

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *