Próximo do ADEUS! Fim do Real em papel é cravado diante de novo serviço anunciado pelo Governo e pega todos de surpresa
A moeda física brasileira foi durante décadas o método predominante de pagamento no país.
Controlado pelo Banco Central, o dinheiro em papel continua presente no cotidiano, porém em quantidade reduzida comparada ao passado.
Com o desenvolvimento da tecnologia, alternativas como cartões de crédito e, mais recentemente, o PIX, ganharam destaque. No entanto, até agora, nenhuma dessas opções representou uma ameaça significativa ao dinheiro físico.
Fim do Real. Foto: ReproduçãoEntretanto, uma nova iniciativa do Banco Central pode indicar definitivamente o fim do papel-moeda. Um especialista já prevê esse desfecho com certeza.
A equipe de analistas econômicos do Benefícios do Dia, baseando-se em dados do portal Terra, apresenta informações sobre o novo projeto do Banco Central e detalhes sobre o futuro do dinheiro físico.
Nova moeda
- Banco Central introduziu uma moeda digital;
- O real tradicional pode estar chegando ao fim;
- O PIX continua evoluindo constantemente;
- Existe previsão para o término do dinheiro em papel.
O novo serviço do Banco Central
A entidade está desenvolvendo o Drex, também conhecido como Real Digital. Com os avanços tecnológicos, as modalidades digitais de pagamento estão se tornando cada vez mais comuns.
Um caso bem-sucedido é o pix, que surgiu como uma inovação e atualmente representa um dos principais meios de pagamento. A previsão indica que continuará expandindo sua presença no mercado.
Agora, o Banco Central concentra esforços no desenvolvimento do DREX e, segundo o especialista Luiz Maluf, é inevitável que o dinheiro físico perca sua relevância no mercado.
Adeus em 10 anos
O especialista indica que dentro de uma década, o dinheiro físico deverá ser oficialmente substituído pelo Drex, uma inovação que gera grandes expectativas.
“O dinheiro em papel não é ambientalmente sustentável, sua administração é complexa e facilita práticas corruptas. Com tecnologia blockchain, o Drex proporciona operações seguras e transparentes”, afirmou.
Ademais, defendendo a moeda digital, ele ressalta que a segurança é seu principal diferencial. Atualmente, não há garantias contra problemas com dinheiro físico, e o formato digital surge como solução.
“As moedas digitais oferecem maior proteção contra crimes cibernéticos e convencionais, utilizando criptografia e recursos de segurança que, quando bem administrados, podem eliminar fraudes digitais e corrupção”.
DREX
O Drex representa a moeda digital criada e gerenciada pelo Banco Central do Brasil.
Em implementação em diversos países, esta modalidade monetária somente pode ser transferida através de uma plataforma digital, portanto, não existe fisicamente.
O que significa a sigla Drex?
Globalmente, as moedas digitais emitidas pelos bancos centrais são identificadas pela sigla CBDC (Central Bank Digital Currency, que em tradução direta significa Moeda Digital do Banco Central).
No Brasil, o Drex recebeu esta denominação para expressar todos os aspectos de inovação e modernização financeira presentes neste projeto, segundo o Banco Central. Cada letra carrega um significado específico:
- D: digital
- R: real
- E: eletrônica
- X: modernidade e conexão
O Drex vai ser obrigatório?
Não. A utilização do Drex será facultativa e não compulsória para a população.
O Banco Central pretende incorporá-lo ao sistema financeiro como uma alternativa adicional, sem substituir as cédulas físicas e outros meios de pagamento, como o Pix.
O objetivo é que o Drex funcione como uma opção conveniente para transações digitais, promovendo maior inclusão financeira no Brasil.
Quando o Drex entra no ar?
Não existe ainda uma data definida para o lançamento do Drex.
Atualmente, o sistema encontra-se em fase experimental em ambiente controlado, no denominado Piloto Drex, começado em março de 2023.
Esta fase é fundamental, permitindo ao Banco Central avaliar os benefícios da programabilidade da Plataforma Drex, onde serão testadas operações com ativos digitais “tokenizados” liquidadas no atacado com o Drex emitido pelo Banco Central.
Baseado nos resultados do Piloto, o Bacen deverá começar testes públicos, previstos para 2025.
Dinheiro físico x moeda digital
O Drex é a versão digital do real, emitida em plataforma digital administrada pelo Banco Central.
Representa a moeda oficial do país, emitida e controlada pelo Banco Central, acessível exclusivamente via carteiras digitais em instituições financeiras.
Seu valor equivale ao do real e possibilita realizar operações financeiras, transferências e pagamentos, por exemplo, similarmente ao dinheiro físico.
Resumão
- O dinheiro físico caminha para sua extinção devido à nova iniciativa do Banco Central.
- O real digital promete alcançar o mesmo êxito do PIX e estabelecer-se como principal meio de pagamento entre os brasileiros.
- Prevê-se que estará em pleno funcionamento e totalmente acessível em 2025.
- Paralelamente, o pix continuará se modernizando e mantendo seu sucesso no mercado.