ACABOU? Brasileiros que utilizam o PIX são pegos de supresa com NOVA REGRA
O Pix, a plataforma de pagamentos instantâneos lançada em 2020 pelo Banco Central, revolucionou a forma como os brasileiros realizam transferências bancárias e pagamentos. No entanto, à medida que sua popularidade cresce, também aumentam os riscos de fraudes e golpes. Para combater esses desafios de segurança, o Banco Central anunciou novas regras que entrarão em vigor em 1º de novembro de 2024.
Até o final de 2023, estima-se que o Pix terá mais de 150 milhões de usuários cadastrados no Brasil. No primeiro trimestre de 2024, foram realizadas mais de 2 bilhões de transações via Pix, movimentando um valor superior a R$ 1,5 trilhão. Segundo dados do Banco Central, o número de golpes e fraudes relacionados ao Pix aumentou em mais de 300% nos últimos dois anos.
Brasileiros que utilizam o PIX são pegos de supresa com NOVA REGRA
Desde seu lançamento, o Pix rapidamente se tornou uma das principais ferramentas utilizadas no país para pagamento de contas, compras e transferências bancárias. Sua praticidade e rapidez conquistaram milhões de usuários, que passaram a adotar essa modalidade em detrimento de outros métodos tradicionais.
No entanto, juntamente com a crescente adoção, surgiram preocupações relacionadas à segurança das transações. Relatos de golpes e fraudes envolvendo o Pix têm se tornado cada vez mais comuns, levando o Banco Central a tomar medidas para proteger os usuários.
A partir de 1º de novembro de 2024, todas as transações realizadas pelo Pix em dispositivos móveis estarão sujeitas a novas limitações. Essas medidas visam dificultar a ação de criminosos e proteger os usuários contra fraudes e golpes.
Embora o Pix tenha sido projetado para funcionar com chaves de identificação, como CPF, e-mail ou número de telefone, ainda é possível realizar transferências sem ter uma chave cadastrada. Nesse caso, o usuário pode utilizar os dados bancários tradicionais, como agência, conta e dígito verificador, para receber o pagamento.
No entanto, é importante ressaltar que essa opção não isenta o usuário das novas regras de limitação de valor e acesso por dispositivos desconhecidos. Mesmo sem chave cadastrada, as restrições continuarão sendo aplicadas.
Limitação de valor em dispositivos desconhecidos
Uma das principais mudanças é a limitação do valor das transações realizadas em dispositivos não cadastrados junto à instituição bancária do usuário. Caso o acesso ao Pix seja feito por smartphones ou computadores que não estejam registrados no banco, o valor máximo permitido para transferência será de R$ 200.
Essa regra se aplica não apenas a dispositivos completamente novos, mas também quando o usuário trocar de aparelho celular. Nesse caso, o limite de R$ 200 permanecerá válido até que o novo dispositivo seja devidamente cadastrado na agência bancária.
Limite diário em dispositivos não cadastrados
Além da restrição de valor por transação, também será imposto um limite diário para transferências realizadas em dispositivos desconhecidos. Mesmo que o usuário efetue múltiplas operações, o valor total transferido não poderá exceder R$ 1.000 por dia.
Essa medida visa mitigar os riscos de fraudes em larga escala, nas quais criminosos poderiam tentar realizar várias transferências menores para burlar os limites individuais.
Cadastro obrigatório de dispositivos
Para evitar as limitações impostas, os usuários do Pix deverão cadastrar todos os dispositivos que utilizam para acessar a plataforma. Esse processo pode ser realizado diretamente nas agências bancárias ou através dos canais digitais oferecidos pelos bancos.
Ao cadastrar um dispositivo, o usuário poderá realizar transferências sem restrições de valor, desde que respeite os limites e regras estabelecidos por sua instituição financeira.
Aprimorando a segurança do Pix
As novas regras anunciadas pelo Banco Central fazem parte de uma estratégia mais ampla para fortalecer a segurança do Pix e proteger os usuários contra atividades fraudulentas.
Com as informações de segurança armazenadas no Banco Central, as instituições financeiras terão mais recursos para identificar operações suspeitas. Padrões incomuns de transações, como múltiplas transferências de valores próximos ao limite ou atividades em horários incomuns, poderão ser detectados e investigados.
O Revolucionário Sistema de Pagamentos
O Pix, desenvolvido pelo Banco Central do Brasil, transformou a forma como realizamos transferências e pagamentos. Esse inovador meio de pagamento eletrônico instantâneo permite que valores sejam transferidos entre contas bancárias em questão de segundos, diferenciando-se significativamente de opções tradicionais como DOC e TED, que podem levar horas para serem concluídas.
Uma das principais vantagens do Pix é sua gratuidade para pessoas físicas. Embora possa ser taxado para pessoas jurídicas, de acordo com as determinações do Banco Central e das instituições financeiras, os indivíduos podem usufruir desse sistema de pagamentos sem custos adicionais.
O conceito de “Chave Pix” é central para o funcionamento desse sistema. Essa chave nada mais é do que uma identificação única vinculada à sua conta bancária ou de pagamentos, permitindo que você receba ou envie dinheiro pelo Pix. Sem a necessidade de compartilhar dados bancários completos, basta informar a chave do destinatário para realizar uma transferência.
As opções disponíveis para cadastro de chaves incluem CPF, CNPJ, número de celular, e-mail ou uma sequência aleatória de números e letras. Pessoas físicas podem cadastrar até 5 chaves Pix, enquanto pessoas jurídicas podem ter até 20 chaves vinculadas a diferentes contas.
Uma vantagem notável é que cada chave só pode estar vinculada a uma única conta, evitando confusões e garantindo a segurança das transações. Além disso, existem aplicativos como o mPix (disponível apenas para Android) que facilitam o gerenciamento de múltiplas chaves em um único local.
Como Realizar um Pix
Realizar um Pix é extremamente simples e pode ser feito diretamente pelo aplicativo ou internet banking de sua instituição financeira. Basta seguir estes passos:
- Acesse sua conta bancária ou de pagamentos.
- Localize a opção “Transferir” ou “Pagar” na área Pix.
- Selecione o tipo de chave Pix desejado (CPF, e-mail, etc.).
- Digite a chave Pix do destinatário.
- Informe o valor a ser transferido.
- Mantenha a data atual ou agende a transferência para uma data futura.
- Revise os dados do destinatário.
- Adicione uma descrição opcional para a transação.
- Confirme a transferência utilizando sua senha ou método de autenticação preferido.
É tão simples quanto isso! O valor será creditado instantaneamente na conta do destinatário, tornando o Pix uma opção extremamente conveniente para transferências e pagamentos.
Pix via QR Code
Além da transferência por chave Pix, é possível realizar pagamentos utilizando QR Codes. Essa opção é especialmente útil em estabelecimentos comerciais, onde basta apontar a câmera do celular para o código QR gerado pelo lojista e confirmar o pagamento.
O Banco Central estabelece dois tipos de QR Codes para o Pix: estático e dinâmico. O QR Code estático é mais adequado para transações únicas, sem data de vencimento específica, enquanto o QR Code dinâmico permite a inclusão de informações adicionais, como datas de vencimento, descontos e multas, tornando-o mais versátil para empresas com grande volume de cobranças.
Para gerar um QR Code estático, basta acessar o aplicativo ou internet banking de sua instituição financeira, selecionar a opção “Cobrar com QR Code” e apresentar o código gerado ao pagador. Já para o QR Code dinâmico, é necessária a integração do sistema da empresa com a API Pix, um processo mais complexo, mas que oferece maior flexibilidade e controle sobre as cobranças.
Comparando Pix, TED e DOC, Qual a Melhor Opção?
Embora o Pix seja a opção mais recente, é importante compreender como ele se diferencia das opções tradicionais de transferência bancária, como TED (Transferência Eletrônica Disponível) e DOC (Documento de Ordem de Crédito). Aqui está uma comparação rápida:
- Pix: Não requer dados bancários completos, apenas uma chave Pix ou QR Code. Operações disponíveis 24 horas por dia, com limite de R$ 1.000 entre 20h e 6h (ajustável). O recebedor tem acesso instantâneo ao valor.
- TED: Requer dados pessoais e bancários do recebedor. Operações processadas apenas em dias úteis, das 6h às 17h30. Não há limite de envio, exceto entre 20h e 6h (R$ 1.000). O recebedor pode ter acesso ao valor em qualquer momento do dia.
- DOC: Requer dados pessoais e bancários do recebedor. Operações processadas em dias úteis, das 6h às 17h30. Limite de R$ 4.999,99 e, entre 20h e 6h, R$ 1.000. O valor enviado só fica disponível no próximo dia útil, sem horário específico.
Quando se trata de pagamentos de boletos, contas e faturas, o Pix se destaca por sua agilidade e praticidade. As operações são processadas instantaneamente, sem a necessidade de códigos de barras complexos ou a emissão de segunda via.
Dicas para Utilizar o Pix da Melhor Forma
Para aproveitar ao máximo os benefícios do Pix, é importante seguir algumas dicas práticas:
Para Pessoas Físicas:
- Mantenha um dispositivo móvel conectado à internet para utilizar o Pix em qualquer lugar.
- Cadastre chaves Pix em todas as instituições financeiras onde possui contas, para facilitar as transações.
- Verifique os limites máximos de transferência definidos em sua conta para evitar frustrações.
- Realize transações apenas em aplicativos ou sites oficiais, que solicitem a confirmação de senha ou autenticação.
- Nunca compartilhe senhas bancárias ou dados de login com terceiros.
- Desconfie de e-mails, mensagens ou sites falsos se passando pelo Pix ou Banco Central.
Para Pessoas Jurídicas:
- Utilize o Pix para impulsionar seu negócio, aproveitando a praticidade oferecida aos consumidores.
- Crie QR Codes dinâmicos em lotes para sua base de clientes, facilitando os pagamentos.
- Integre o Pix ao seu sistema de vendas para gerar códigos de pagamento automaticamente.
- Disponibilize QR Codes nos produtos ou no caixa para facilitar a verificação de preços e o pagamento.
- Incentive seus clientes a utilizarem o Pix, economizando custos com maquininhas de cartão.
Dúvidas Frequentes sobre o Pix
Para esclarecer algumas dúvidas comuns sobre o Pix, preparamos esta seção de perguntas e respostas:
O que é uma chave Pix?
A chave Pix é uma identificação única vinculada à sua conta bancária ou de pagamentos, permitindo que você receba e envie transações pelo Pix. Ela pode ser seu CPF/CNPJ, número de celular, e-mail ou uma combinação aleatória de caracteres.
Como funciona o Pix?
O Pix funciona como uma transação financeira instantânea. Para enviar ou receber dinheiro, basta ter ou informar uma chave Pix cadastrada em uma instituição financeira ou carteira digital e confirmar a transferência entre as contas.
Qual o limite do Pix?
O limite padrão do Pix é de R$ 1.000 para transferências realizadas entre 20h e 6h, segundo definição do Banco Central. Entre 6h e 20h, não há limite definido. No entanto, é possível solicitar a alteração desses limites junto à sua instituição financeira.
Quando usar o Pix?
O Pix é recomendado sempre que for necessário realizar uma transferência de dinheiro entre contas, pagar por compras (físicas ou online), quitar cobranças, pagar faturas e serviços públicos, entre outras situações que envolvam movimentação financeira.
Quanto custa para enviar e receber Pix?
O Pix é gratuito para pessoas físicas. No entanto, as empresas podem ser tarifadas tanto para enviar quanto para receber valores, de acordo com as taxas definidas por cada banco.
Como registrar uma chave Pix?
Para criar uma chave Pix, basta acessar sua conta bancária ou de pagamentos, localizar a opção “Minhas chaves” ou “Cadastrar chave Pix”, escolher o tipo de chave desejado (CPF, e-mail, etc.) e confirmar o cadastro.
O que é portabilidade de chave Pix?
A portabilidade de chave Pix permite que você transfira sua chave Pix para uma conta em outra instituição financeira. O banco atual enviará uma confirmação que deve ser aceita em até 7 dias para completar a portabilidade.
TED e DOC vão acabar?
Não há intenção do Banco Central de eliminar os métodos de transferência TED e DOC. O Pix é uma opção adicional, mais acessível, rápida e eficaz, que coexistirá com as demais formas de pagamento.