Alerta de golpe para todos que utilizam o PIX no seu dia-a-dia!

O PIX criou o Mecanismo Especial de Devolução (MED) para simplificar a recuperação de valores enviados erroneamente ou em situações de fraude. Desde a sua implementação em 2021, tem exercido uma função fundamental na defesa dos usuários. De acordo com o Banco Central do Brasil, até julho deste ano, mais de 2,5 milhões de solicitações de devolução por fraude foram registradas, destacando a necessidade de adotar medidas de segurança severas.

O propósito do MED é bloquear fundos em contas de recebimento após denúncias de fraude. Isso possibilita que entidades financeiras realizem uma investigação detalhada e implementem as medidas necessárias para restituir o dinheiro às vítimas. Contudo, para prevenir cair em fraudes, é essencial que os usuários compreendam o funcionamento dos esquemas fraudulentos e como se resguardar de maneira eficiente.

PIX
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Como Funciona o Golpe do ‘PIX Errado’?

A fraude chamada “PIX errôneo” é uma das mais frequentes ligadas ao sistema de pagamento instantâneo. Normalmente, a ação do criminoso começa com a obtenção do número de celular da vítima, que pode ser uma chave PIX, frequentemente através de registros online ou redes sociais. Em seguida, o fraudador efetua uma transferência intencional para a conta da vítima e se comunica, alegando ter realizado um envio incorreto.

  • O contato é realizado por telefone ou mensagem, pedindo o estorno do valor transferido.
  • A vítima, desejando corrigir o suposto erro, concorda em devolver o dinheiro.
  • A chave PIX fornecida para devolução, contudo, não é a mesma da transferência original, mas sim de uma terceira conta.
  • Em paralelo, o criminoso pode acionar o MED, reportando a transferência como um erro.

Caso tenha sucesso, o fraudador não só recebe o dinheiro devolvido pela vítima, como também pode recuperar o valor original através do MED, resultando em um prejuízo financeiro duplo para a vítima.

Como se Proteger de Fraudes no PIX?

A implementação de algumas ações básicas pode contribuir para prevenir fraudes. Inicialmente, sempre utilize o recurso automático do PIX para devolver dinheiro, que transfere o valor diretamente para a conta de origem. Nunca faça reembolsos para uma terceira conta, mesmo sob pressões insistentes. Se houver incertezas, entre em contato imediatamente com a sua instituição financeira para obter orientação.

  1. Acesse o aplicativo do seu banco.
  2. Vá à área do PIX e localize “Extratos”.
  3. Escolha a opção “Devolver” para realizar o estorno de forma segura.

Ademais, é crucial ter cuidado ao compartilhar dados pessoais em redes sociais e checar a veracidade de e-mails e mensagens duvidosas que solicitam dados bancários ou pessoais.

Como o Banco Central Ajuda a Combater Fraudes?

O Banco Central do Brasil colabora com instituições financeiras para assegurar a eficácia do MED na defesa dos usuários contra fraudes. Uma parte dessa estratégia envolve campanhas de sensibilização do público sobre como reconhecer e prevenir fraudes. A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) também destaca a relevância de práticas seguras, tais como evitar a divulgação acidental de chaves PIX e observar quaisquer atitudes suspeitas durante operações financeiras.

Assim, à medida que a utilização do PIX aumenta devido à sua facilidade e rapidez, é crucial que os usuários se mantenham alertas e bem informados sobre as medidas de segurança apropriadas para a proteção de seus recursos.

Drex não terá a mesma adesão do Pix, revela Banco Central

O Banco Central do Brasil anunciou que o Drex, sua moeda digital, está em desenvolvimento, mas que a adesão a essa nova solução provavelmente não atingirá o mesmo nível de popularidade do Pix. Durante uma entrevista recente, Fabio Araújo, coordenador do projeto Drex, explicou que o lançamento da moeda digital deve ocorrer somente dentro de dois anos, devido aos desafios técnicos e à complexidade de implementação.

Diferente do Pix, que se popularizou rapidamente graças à sua facilidade de uso, o Drex enfrentará obstáculos maiores. Um dos principais desafios será garantir a privacidade e a segurança das transações digitais, algo que está sendo cuidadosamente estudado pelo Banco Central. Para isso, será utilizada uma tecnologia de ponta chamada “prova de conhecimento zero”, que garante o sigilo de dados sensíveis nas transações.

Comparação entre o Pix e o Drex: o que esperar

O Drex será uma moeda digital e, por isso, operará de forma diferente do Pix, que é um sistema de pagamentos instantâneos. Enquanto o Pix é voltado para transferências entre contas bancárias, o Drex tem como objetivo criar uma infraestrutura digital para transações financeiras, oferecendo uma alternativa ao dinheiro físico. Essa diferença na proposta já indica que o Drex não competirá diretamente com o Pix, mas poderá complementar as opções disponíveis no mercado.

Outro fator que diferencia o Drex é a complexidade do seu uso. Ao contrário do Pix, que se destacou pela simplicidade, a moeda digital exigirá que os usuários estejam mais familiarizados com novas tecnologias e conceitos financeiros, como blockchain e privacidade digital. Isso pode ser uma barreira inicial para a ampla adoção do Drex, especialmente entre aqueles que não têm acesso fácil à internet ou à educação financeira adequada.

Thaymã Rocha

Especialista em Redação, escreve textos para o Benefícios do Dia com temas de Benefícios Sociais, Direitos do Trabalhador e Economia.

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