Novo ALERTA no Banco do Brasil é emitido com risco de R$40 milhões e assusta clientes com CPF ou RG final 0,1,2,3,4,5,6,7,8 e 9
Uma operação conjunta realizada pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) em colaboração com a Polícia Civil do estado descobriu um esquema fraudulento que resultou em perdas significativas de mais de R$ 40 milhões para o Banco do Brasil (BB).
A operação denominada “Chave Mestra” está sendo executada nesta quinta-feira, 21 de novembro, com a implementação de mandados de busca e apreensão em locais vinculados a 11 indivíduos suspeitos de perpetrar fraudes contra a instituição bancária.
O Início da Investigação: Uma Ação Organizada
O processo investigativo teve início após um comunicado oficial emitido pela Unidade de Segurança Institucional do Banco do Brasil. A organização criminosa, que operava de maneira estruturada e com atribuições específicas para cada membro, realizava invasões nos sistemas de agências bancárias através da instalação de modens e roteadores não autorizados, possibilitando o acesso remoto às informações internas.
Estes equipamentos eram estrategicamente posicionados em agências bancária e utilizados para adulteração de dados financeiros e execução de atividades fraudulentas.
Agências do Banco do Brasil em Diversas Localidades Foram Alvo
A metodologia empregada pelo grupo caracterizava-se por sua natureza invasiva e extensiva. Em um período inferior a doze meses, os criminosos conseguiram penetrar nos sistemas de diversas agências do Banco do Brasil, estrategicamente localizadas em regiões como Recreio dos Bandeirantes, Barra da Tijuca, Vila Isabel e Centro do Rio, além de estabelecimentos em municípios como Niterói, Duque de Caxias, Nilópolis e Tanguá.
As atividades criminosas não se restringiam a uma única área geográfica, evidenciando uma organização sofisticada e um planejamento minucioso na execução dos delitos.
Divisão de Tarefas Entre os Criminosos
As investigações aprofundadas demonstraram que a organização criminosa operava com uma estrutura hierárquica bem estabelecida e funções meticulosamente definidas.
Cada integrante do grupo desempenhava papéis específicos e estratégicos, incluindo o recrutamento de novos participantes para o esquema criminoso, a instalação técnica dos dispositivos não autorizados, a manipulação ilegal do sistema financeiro, além da liderança e coordenação geral das operações ilícitas.
Esta estruturação elaborada não apenas otimizava a execução das atividades criminosas, mas também criava obstáculos significativos para a identificação dos participantes.
O Papel do MPRJ e da Polícia Civil
Em resposta a estas atividades criminosas, o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ), em conjunto com a Polícia Civil, está executando uma operação abrangente com 16 mandados de busca e apreensão em diversas localidades e cidades do estado. A ação policial contempla bairros estratégicos como Taquara, Barra da Tijuca, Praça Seca, Cidade de Deus, Magalhães Bastos, estendendo-se também a municípios como São Gonçalo e Magé.
Esta operação coordenada visa não apenas localizar os suspeitos envolvidos, mas também reunir evidências materiais substanciais que possam comprovar efetivamente a participação individual de cada suspeito no esquema criminoso.
Mandados de Busca e Apreensão em Diversas Regiões
A operação, que abrange múltiplas regiões do Rio de Janeiro, concentra-se na apreensão de equipamentos e documentação que possam estabelecer conexões diretas entre os suspeitos e as atividades ilícitas.
O processo investigativo inclui uma análise minuciosa dos dados obtidos diretamente das agências do Banco do Brasil que foram alvo das invasões, visando determinar a amplitude das fraudes e quantificar os prejuízos causados tanto à instituição financeira quanto aos seus correntistas.
Acusados de Invasão e Organização Criminosa
Os suspeitos enfrentam acusações de extrema gravidade, incluindo participação em organização criminosa e invasão de dispositivo informático, conforme estabelecido pela legislação brasileira vigente.
A caracterização de organização criminosa é fundamentada na existência comprovada de um grupo estruturado e duradouro, com objetivos específicos de fraudar e desviar recursos financeiros de forma sistemática e articulada.
A invasão aos sistemas bancários representa uma violação significativa da segurança digital, comprometendo diretamente a privacidade e os dados confidenciais de milhares de correntistas, além de ameaçar a estabilidade do sistema financeiro como um todo.