Adeus Real: Veja a nova moeda SUBSTITUTTA do dinheiro dos brasileiros e a diferença entre ela e o PIX
A Ubérrima, a moeda local adotada pelo município de Resplendor no leste de Minas Gerais, representa um marco significativo na história financeira do país.
O lançamento da Ubérrima em Resplendor não é apenas uma iniciativa isolada, mas sim um movimento que pode reverberar por todo o Brasil. Essa moeda local, complementar ao Real, vem sendo cuidadosamente fiscalizada pelo Conselho Monetário Municipal, garantindo sua estabilidade e confiabilidade.
Vantagens da Adoção da Ubérrima
A Ubérrima já está em circulação entre os moradores de Resplendor, oferecendo-lhes uma série de benefícios. Desde o câmbio realizado pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico até os acordos com estabelecimentos comerciais conveniados, a nova moeda tem se mostrado uma alternativa atraente para as transações locais.
O Plano de Retenção de Riqueza
Segundo informações divulgadas, a introdução da Ubérrima faz parte de um plano estratégico para reter a riqueza gerada dentro do município. Ao incentivar as transações comerciais realizadas com a nova moeda, a prefeitura espera fortalecer a economia local e impulsionar o desenvolvimento da região.
O Caminho para o Drex: A Moeda Digital Nacional
Enquanto a Ubérrima ganha espaço em Resplendor, o restante do Brasil também se prepara para uma revolução digital. O Drex, uma moeda digital em desenvolvimento, surge como uma alternativa nacional para acompanhar a crescente adoção do Pix, que já contabiliza mais de 200 milhões de transações diárias.
Com a rápida evolução tecnológica, o Brasil está prestes a dar um passo significativo em direção à modernização do seu sistema financeiro. Após meses de especulações, o Banco Central finalmente anunciou o nome oficial da nova moeda digital brasileira: Drex.
Mas o que exatamente é o Drex? Como ele se diferencia do Pix, o sistema de pagamentos instantâneos já amplamente adotado no país?
A saber, o Drex é a representação digital da moeda oficial do Brasil, o Real. Trata-se de uma moeda 100% virtual, que será armazenada em carteiras digitais disponibilizadas pelas instituições financeiras. Cada cidadão brasileiro poderá ter sua própria conta Drex, onde poderá realizar transações, pagamentos e até mesmo investimentos.
A nomenclatura “Drex” foi cuidadosamente escolhida para transmitir a essência desta nova moeda. O “D” representa o formato digital, o “R” faz referência ao Real, o “E” indica o sistema eletrônico no qual o Drex irá operar, e o “X” simboliza a inovação que essa tecnologia representa.
Assim como o Pix, o Drex foi concebido com o objetivo de facilitar e agilizar as transações financeiras dos usuários, oferecendo maior segurança e conveniência. No entanto, apesar dessa semelhança, os dois sistemas possuem diferenças fundamentais, que abordaremos a seguir.
Como o Drex Irá Funcionar?
Na prática, o Drex será disponibilizado aos usuários por meio de contas digitais nas instituições financeiras e em aplicativos de pagamento. Dessa forma, os brasileiros poderão converter seu dinheiro físico em moeda digital, realizar transações, pagamentos e recebimentos.
Uma das principais vantagens do Drex é a possibilidade de acesso a novos serviços financeiros digitais, expandindo o leque de opções oferecidas pelas instituições. Isso inclui recursos como contratos inteligentes e até mesmo a possibilidade de “dinheiro programável”, onde as transações só serão concluídas se determinadas condições forem atendidas.
O Drex Acabará com o Dinheiro Físico?
Não, o Drex não irá substituir completamente o dinheiro em espécie, seja em forma de cédulas ou moedas. A ideia é que a moeda digital seja um facilitador, ampliando os serviços financeiros disponíveis, mas sem eliminar a opção do dinheiro físico.
De fato, os usuários poderão converter seu dinheiro virtual em espécie e vice-versa, mantendo a equivalência de valor. Um Drex será sempre equivalente a R$1.
A Segurança do Drex
Um dos principais objetivos da criação do Drex é trazer mais segurança e privacidade para as transações financeiras dos brasileiros. De acordo com o Banco Central, os níveis de segurança e privacidade do Drex foram amplamente testados, mantendo os mesmos padrões de outras operações realizadas no sistema bancário.
Além disso, a expectativa é que o Drex ajude a democratizar o acesso a serviços como crédito, investimentos e seguros, garantindo a segurança desses processos.
Custos e Tarifas do Drex
Segundo o Banco Central, não haverá cobranças diretas do governo federal sobre as transações realizadas com o Drex. No entanto, assim como acontece com o dinheiro em espécie, as instituições financeiras poderão estipular suas próprias taxas de serviço ou tarifas em conta.
Portanto, o custo final para o usuário ficará a critério da instituição financeira responsável pela transação, sem uma obrigatoriedade imposta pelo governo.
Quando o Drex Será Lançado?
O Banco Central tem a intenção de lançar o Drex oficialmente no final de 2024, mas essa data ainda não está definitivamente estabelecida. O lançamento dependerá de diversos fatores externos, que podem tanto antecipar quanto postergar o prazo.
Atualmente, o Drex ainda está passando por uma série de testes para verificar sua viabilidade e adequação. Somente após essa fase de testes, o Banco Central irá incorporar as instituições financeiras e então oficializar o uso da nova moeda digital para o público.